sábado, 22 de março de 2008


Ele chega de um longa batalha e se deita pra descançar naquele colo tão novo e ao mesmo tempo tão seguro. Ele sabia que isso não era nada do que ele já tivera antes, e sabe que isso também é fruto de sua nova armadura. Essa nova forma de deitar, esse conforto tão desconhecido e por tão pouco almejado em momentos anteriores...A muito tempo sua espada não é desbainhada, ainda carrega um escudo, apesar de não ser mais tão pesado quanto os anteriores... Seu elmo permitia a visão mais ampla do teu rosto, e até em alguns momentos ele o retirava, percebia que o ar respirado era mais leve, mais refrescante porém perigoso, é verdade é preciso estar alerta, o tempo corre.
Decidiu caminhar. parara de fazer o lombo de outros doloridos com seu peso, juntamente claro ao peso da sua antiga armadura, escudo, espada, elmo, etc. etc. etc. começa a perceber beleza em caminhos tão "conhecidos" às vezes corre e percebe que isso te cansa em demasia. Lembra-se que ele carrega artefatos de todas as partes de sua vida, elas chacoalham nessas corridas e a gravidade existe ora bolas... Volta a caminhar, depois desse espasmos de correria, e volta a sentir-se mais leve nesses momentos, ou seja pode ir além nesses momentos, além dessas correrias, piques curtos diga-se a verdade...
Apesar de tudo sente um peso que apesar de crer que não seja seu, carrega-o sem achar errado. Não sabe de fato qual o papel dele nesse história que os trovadores cantam aos 4 cantos. cabe a ele esses feitos? dragões, moinhos de vento, princesas, magos, poetas ...a aventura continua, até nos momentos mais calmos... calmos?