terça-feira, 12 de abril de 2011

Eu ia.

Com uma mão segurava os pensamentos e com a outra escrevia; Não queria deixar passar nem um sentimento nesta noite fria. Lembrava do teu sorriso e logo escrevia. Lembrava do teu cheiro e transformava em melodia. Pensava como seria, se um dia pudesse te mostrar isto que fazia... E ia. E ia. E o rima fluia, E pela cadeira escorria, Pensando como viria a chance de te dizer tudo que sentia. Então sem precedentes escrevia, me lançando como mensagens de texto de um celular... Esperava sua resposta, qualquer uma que fosse, Esperando que me dissesse quão tolo eu fui enquanto me escondia. Pensava se me amava, pensava se não; Curioso do que viria, sonhava que seria aquilo que queria... E assim eu ia. e ia. e ia. e ia...