Sentimentos, pensações, entre outras coisas jogadas de maneiras muito fidedignas ao que representam. quase como pedras que arrebentam as janelas do meu ser...
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Entre Pontos...
Ela sempre me escreve reticências.
Sempre quando ela me escreve reticências me dá espaço pra criar, imaginar, mergulhar naqueles três pontinhos... Minha fantasia corre fácil.
Ela sempre me escreve reticências.
Eu encontro tantos espaços dentro deste pedacinho de texto, que me abre possibilidades mil...
Ela sempre me escreve reticências...
Ah quando ela me escreve reticências, pode tá certo que algo ela quer, ou pelo menos espera.
Niguém escreve três pontinhos sem proposito algum, sempre ela vem acompanhada de algo dito sem dizer, da vontade de deixar alguém a imaginar, do gostinho do jogo que existe entre estas duas pessoas...
Ela sempre me escreve reticências.
Verdade seja dita: o que seria duma conversa sem aqueles momentinhos do dito pelo não dito? Do charme, do dengo, do flerte em seu momento mais gostoso...
Nada.
Não escondo, uso este aporte gramatical, muitas vezes sem o sentindo gramatical bem empregado,
Mas empregando justo ao que quero que represente...
Ah mais ela sempre me escreve reticências!
e isso deixa cada conversa mais gostosa, colorida, criativa e projetiva, já diria meu amigo Freud....
Ainda bem que ela sempre escreve reticências.
Foto By Ôhana - http://flickr.com/photos/23188196@N06/
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Crônicas de um palhaço sem graça - 2º episodio
Acordei. Confesso que ainda cansado, escovo os dentes, tomo banho, aprumo minhas tranças e vou verificar algo pra meu desjejum. Percebo que não tem nada de prático. A cara ainda é de sono, visto a camisa, sempre a última coisa que faço, e saio pela porta de trás assobiando aquela canção de todo dia. Quando olho ao céu me deparo com ele todo fechado, como se tivesse discutido com alguém de que gosta muito. Começo a caminhar na direção da minha direção, quando suas lágrimas começam a jorrar, corro e penso: Realmente alguém brigou. Após minutos ininterruptos de lágrimas éis que surge, dentre a cara fechada, um belo arco-íris, seguido de alguns raios brilhantes de sol, quase como um sorriso e dois olhos infantis brilhantes. É parece que também usam narizes de palhaço lá por cima.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Carrinho de rolimã....
Você refina todos os seus sentimentos, cria hipóteses, sugere objetivos etc, etc... Mas vou lhe contar, quando você escolhe viver na prática as coisas são um tantinho diferentes, as luzes se metem a besta, as cores tendem a se misturar e acaba que nada mais fica dentro de si só e só em si mesmas... Ah vida de propósito se coloca de forma que muitas vezes os sentidos nem respondem, ou respondem e você prefere fingir que não está sentindo...Coisa louca né? mas acontece e é de muito! estamos acostumados a passar, passa na escola, passa no horario, passa no onibus, passa pra dar um oi, passa a roupa pra sair...
O mais engraçado disso tudo é que você nunca tem controle sobre nada...Você tenta, se esforça, mas as coisas sempre fogem ao seu controle, e interessantemente isso lhe causa uma pontinha de prazer e de humanização, um certo pertencimento. Então você descamba a ladeira, sem freios, e vai encontrar o que tiver pelo caminho e o que tiver no fim da ladeira. Muitas vezes o que você encontra no fim é um belo tombo, rala o joelho, o cotovelo, ou qualquer outra parte, mas quando é na articulação demora mais tempo para cicatrizar, mas as vezes acontece fazer o que? O negoço é que depois subimos a ladeira com o intuito de se jogar de novo.
Algumas pessoas, sem julgamentos, preferem subir só um pouquinho e se jogar, onde o impacto em menor, essas nos levam a tombos menores, mais também a menos emoção, menos vento no rosto, menos sensação de liberdade. Outros sobem e se jogam, mais vão freiando com suas sandalias comidas, o que traz visões nitidas demais das coisas durante o trajeto, e diminui qualquer expectativa de emoção, de transgressão... Outros nem descem com medo, Por que SE algo acontecer, e SE alguem vier, e SE eu cair, e SE, e SE....
Enfim as ladeiras sempre estarão ai e muitas vezes pensar demais no topo nos leva pensações desenfreadas, esquecendo de que pra saber mesmo só descendo. Eu particularmente tento desenfrear a descida.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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