segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


O risos corriam sem-vergonhas pelas bocas, olhos e ouvidos. Então tudo se dava, na base dos risos, eles fluiam, jorravam nas nascentes que provocamos. eles se transformavam em balsas, em aviões, até mesmo em sopros de vento que pudessem nos levar onde queriamos chegar. como sem pressa, cada vez eles se tornavam mais sinceros e menos fulgazes, muito menos ininteruptos. Pensavamos, sentiamos e sorriamos. Viver assim é tão leve, tão fidedigno que as vezes é até dificil de acreditar que ainda existem momentos tão singelos e belos, passamos a perceber que amelie poulain não é a unica com um fabuloso destino, mas que o destino é fabuloso desde quando ele é seu, e você o quer. As tardes cochiladas, as conversas cochichadas, os beijos desgarrados...e o sorriso estampado eram marcas registradas. O sol naquelas bandas brilhava laranja, como um pote de tinta que no seu se pôr derramava-se pelo o céu e pintava tudo contrastando com as nuvens tão leves e alegres que não produziam seus choros torrenciais das grandes cidades...depois disso tudo é dificil, voltar sem um riso no rosto, sem um gosto de vida, sem as delicadezas de quem merece-as.
Foto By Nilton Lopes.

7 comentários:

PatSodré disse...

O melhor dos risos são os encontros que eles propiciam! E quando os são verdadeiros nos fazem reinventar a vida. Dar novos sentidos e assim voltar a ser!

"a nossa casa é onde a gente está"

Gostei desse lugar e aqui vou permanecer!!

=]

Franklin Marques disse...

Zédi, não há nada mais honesto do que essas palavras, mais delicado, mais apaixonante. Existem experiências que, uma vez vividas, podem gerar milhões de mudanças. Muito generosa a forma como você fala desses momentos. Muito bom!!! Parabéns!

N. disse...

delicadeza... simples!

Unknown disse...

Como um sorriso doce: singelo e seu!

Parabéns! ;)

Nti Uirá disse...

zé, que texto bom de ler.
e acho consigo entendê-lo...
é como se o vento soprando fosse uma carícia de pétala na pele...
como se o sorriso viesse tanto da alma que transmitisse toda a sua luminosidade.
e a paz que se sente é tão imensa que chegamos a pensar ter o poder de passa-la adiante com um simples toque.
como se pegassemos toda a paisagem ao redor..
e colocassemos mais brilho e contraste no photoshop...mas não é o photoshop..é a felicidade que faz isso.
adoro quando um texto me transporta e me inspira.
foi uma ótima visita!
abraço :)

Larissa Santiago disse...

ahhh sorri...
pra esconder um tiko a dor!
lindo texto, lindo blog..
prazer!

Anônimo disse...

Dificil é voltar sem uma gota do amor de lá, né?
beiijos
Pucca