sábado, 22 de março de 2008


Ele chega de um longa batalha e se deita pra descançar naquele colo tão novo e ao mesmo tempo tão seguro. Ele sabia que isso não era nada do que ele já tivera antes, e sabe que isso também é fruto de sua nova armadura. Essa nova forma de deitar, esse conforto tão desconhecido e por tão pouco almejado em momentos anteriores...A muito tempo sua espada não é desbainhada, ainda carrega um escudo, apesar de não ser mais tão pesado quanto os anteriores... Seu elmo permitia a visão mais ampla do teu rosto, e até em alguns momentos ele o retirava, percebia que o ar respirado era mais leve, mais refrescante porém perigoso, é verdade é preciso estar alerta, o tempo corre.
Decidiu caminhar. parara de fazer o lombo de outros doloridos com seu peso, juntamente claro ao peso da sua antiga armadura, escudo, espada, elmo, etc. etc. etc. começa a perceber beleza em caminhos tão "conhecidos" às vezes corre e percebe que isso te cansa em demasia. Lembra-se que ele carrega artefatos de todas as partes de sua vida, elas chacoalham nessas corridas e a gravidade existe ora bolas... Volta a caminhar, depois desse espasmos de correria, e volta a sentir-se mais leve nesses momentos, ou seja pode ir além nesses momentos, além dessas correrias, piques curtos diga-se a verdade...
Apesar de tudo sente um peso que apesar de crer que não seja seu, carrega-o sem achar errado. Não sabe de fato qual o papel dele nesse história que os trovadores cantam aos 4 cantos. cabe a ele esses feitos? dragões, moinhos de vento, princesas, magos, poetas ...a aventura continua, até nos momentos mais calmos... calmos?

7 comentários:

Franklin Marques disse...

uma fábula de um cavaleiro intrepido e divertido, um desbravador. Desbrava o próprio mundo. Que aventura fantástica!

PatSodré disse...

A leveza já se mostra nas palavras, nas ações, no olhar (que continua apertadinho).

Engraçado é que agora me sinto parte disso, deve ser também pela construção da minha fábula, venho a passar por este momento de leveza.

aiii...eu gosto disso aqui!

Ôhana disse...

O que se veste nem sempre é o que se carrega. Abrace a leveza e esqueça o peso da armadura, você vai longe.

N. disse...

claro!!!
somos super crianças!
por favor.

pra frente companheiro, tá vendo aquele mosntro ali na frente? eu também não! kkkkkkkkkk

Rafa Nessin disse...

=D
As ruas da cidade são trincheiras onde todo os inimigos andam juntos, mas pessoas como você faz com que nasça flores nas ruas!!
Abraço, parceeiro!! ehuaehuae

Larissa Santiago disse...

calmo??
q nada...tah td eh turvo, misturadoOo!
abrazo!

Anônimo disse...

As armaduras tbm se refazem. Calmo ou não, tem que continuar essa história, com tudo que nela pode conter.
bjos